Estampas Geométricas na Decoração

Retângulos, triângulos, trapézios… As formas pontiagudas que você aprendeu nas aulas de geometria agora se unem para formar estampas elaboradas, coloridas e que instigam o olhar. Na decoração, essa tendência tem se manifestado já faz um tempo — digamos que nos últimos dois anos marcas de nome têm investido nesse estilo de padronagem. Além de tecidos de almofadas, mantas e cúpulas de abajur, a geometria está presente também em azulejos, revestimentos em alto relevo, utensílios de cozinha e papéis de parede. Tem gente que até está usando pinturas geométricas na parede! Sabe como é, daquele jeito “faça você mesmo” que se aplica a quase tudo na vida.

Apesar de essas estampas serem muito democráticas, cada mistura de tons acaba passando uma mensagem diferente. Olha só!

* Em preto, branco e cinza: use esse mix para alcançar um visual masculino e cosmopolita. Vale a pena misturar com: peças lisas em tons fechados, como azul marinho ou açaí, ou mesmo estampas listradas em P&B.

* Em tons pastel: o resultado é delicado e girlie, além de suavizar o impacto visual da estampa no caso de grandes escalas (uma parede inteira da sala, por exemplo). Vale a pena misturar com: elementos florais e estampinhas fofas, até meio infantis. Supercombina!

* Em cores vibrantes: para deixar a decoração mais divertida, urbana e jovem. Rola misturar amarelo, vermelho e rosa, por exemplo, ou diversas nuances de azul, que também sempre fazem sucesso. Vale a pena misturar com: tecidos e papéis de parede de poás coloridos, estampas chevron e peças com textura.

POR REVISTA GLAMOUR

Varanda Integrada - Confira 05 projetos para integrar a sacada.

Precisa de mais espaço na sala? A solução pode estar logo ali na sacada. Incorporá-la ao living é uma solução usada por muitos arquitetos, para conquistar aqueles metros a mais que todo mundo procura. Aprenda como fazer em cinco projetos:

Truques de integração

Diante da oportunidade ao comprar o primeiro apartamento, o casal escolheu um imóvel grande, de 180 m², mas antigo. As distribuições da planta e os acabamentos envelhecidos eram os principais problemas. Com o projeto de reforma da arquiteta Julliana Camargo, sócia de Marcela Madureira, eles enxergaram o potencial do lugar para se tornar perfeito. A ausência de varanda gourmet foi compensada com a incorporação da sacada ao living, onde agora há um balanço e vasos. Além do piso de cimento queimado, que dá unidade visual, as profissionais utilizaram madeira nas paredes em torno da vidraça em forma de “L”. As placas de pínus de reflorestamento escurecido em tom de nogueira foram executadas pela Marcenaria Silvestre.

Ambiente extra

Para criar um espaço de trabalho no imóvel de apenas 40 m², o arquiteto Robert Robl fechou com vidro a varanda de 4 m² acima do guarda-corpo de alvenaria e nivelou o piso. Na área, ele pôs a mesa de imbuia que desenhou com cara dos anos 1950 e a cadeira de antiquário com novo estofado. A luminária dos anos 1970 foi comprada na feira Hell’s Kitchen, em Nova York. O home office fica totalmente integrado com a sala.

Mistura de estilos

Basta empurrar as portas de correr e o living do publicitário Rafael Carmineti integra-se com a sacada. Fechado com vidro, o espaço pode receber móveis importantes para o morador: a antiga mesa pertencia a sua mãe e as cadeiras Cross têm design de Zanini de Zanine. Em um canto pontuado por velas, futons criam o clima para relaxar. A área da varanda é importante para compor a área social dos 223 m² do apartamento, já que Rafael costuma receber muitos amigos em casa. Projeto das arquitetas Gabriela Marques e Claudia Tiezzi.

Música e brincadeiras

Morar em apartamento requer alguns cuidados: é preciso fazer silêncio e, muitas vezes, falta espaço para as crianças brincarem. Fechada com janelas antirruído, a espaçosa varanda deste apartamento de 323 m² resolve estes problemas. Ela é coberta por um tapete de grama sintética, da Soccer Grass. Por estar integrada à sala, funciona como playground não apenas das crianças mas também dos pais, que ali colocaram bateria, aparelho de som, espreguiçadeiras e plantas. Projeto da arquiteta Bruna Riscalli.

Espaço de sobra para receber

Em seu novo apartamento, o publicitário Otávio Dias quis um clima acolhedor e ambientes integrados, separados apenas por cortinas. Para o projeto de interiores, ele chamou o arquiteto Nelson Kabarite. Superarejado e luminoso, o triplex de 281 m² tem terraço na cobertura e varandas na frente e nas laterais dos dois pavimentos inferiores. No andar social, onde a porta de entrada dá acesso à cozinha, a sala de jantar ocupa a varanda frontal, que é fechada por toldos. “Aqui posso receber até 12 pessoas na mesa de jantar vermelha, que já tinha e mandei aumentar, olhando o skyline da cidade à noite”, explica o morador.

POR REVISTA CASA E JARDIM

Maravilhas de Escada - Confira 05 projetos cheio de estilos

Cores, formatos e materiais diferenciados transformam simples degraus em verdadeiras peças de design. Elemento importante na arquitetura de interiores, a escada pode trazer modernidade, leveza ou diversão para a casa. Confira em 05 projetos cheios de estilo postado no Casa e Jardim Online:

A escada para a área íntima tem degraus de jatobá maciço com forma de asas fixados de um lado da parede e, do outro, suspensos por tirantes de ferro. Projeto do arquiteto Luciano Devià.

O lar do casal Viviana Ximenes e GG Mattar tem fortes traços do estilo industrial. Repare como os corrimãos foram feitos com tubos e conexões de aço. Os degraus de vidro deixam passar a luz da claraboia, já que a casa geminada não tem janelas.

Sem medo de errar, o arquiteto Luciano Deviá aplicou o cor-de-rosa na escada de sua casa-estúdio. Feita com viga de aço e degraus de MDF, ela é o único ponto vibrante no ambiente. Apostar em uma cor ousada torna o espaço único.

Basta subir dois lances de escada para chegar ao apartamento da empresária Aniela Jordan. Nos degraus, frases divertidas sugeridas por amigos arrancam sorrisos imediatos das visitas. Os textos são adesivos. Projeto do arquiteto Felipe Rio Branco.

Leve e solta, a escada metálica dá acesso ao mezanino, onde fica a biblioteca protegida por guarda-corpo de vidro temperado. Embaixo, painéis deslizantes de madeira ripada fecham a cozinha. Projeto do escritório Bernardes Jacobsen.

Por: Casa e Jardim Online

Veja como utilizar plantas “fakes” na decoração

O efeito das flores artificiais é o mesmo das naturais. Elas animam o ambiente, decoram e trazem sensação de bem estar sem dar trabalho algum.

A famosa pergunta “é de verdade?” é o melhor indicador para saber se o tipo de planta artificial escolhido está, ou não, convencendo.

Cuidar de plantas em casa, principalmente em apartamentos, não é uma tarefa fácil. Mantê-las sempre bonitas para efeito de decoração então, mais difícil ainda!

Por isso, uma boa saída é usar flores artificiais em ambientes e não se preocupar com mais nada. Mas, atenção! Todo cuidado é pouco na hora de escolher quais peças usar. A linha entre o chique e o brega é muito tênue neste caso.

A revista ZAP Imóveis conversou com a paisagista Giovana Sartori, da Vitória Régia, para entender como usar plantas artificiais na medida certa.

“Para efeitos de decoração, recomendo escolher flores como Bambu Mosso, Buxinho e Pata de Elefante, que são plantas de sol. Mas, nesse caso, podem ser utilizados dentro de casa. Outra ideia são as famosas Orquídeas, que, apesar de serem mais caras, são flores que morrem cedo”, aponta.

“As réplicas dessas flores são perfeitas e deixam o ambiente mais bonito”, completa.

Locais como lavabo, sacada, sala de jantar e sala de estar são os que melhor abrigam as famosas ‘plantas de mentirinha’.

Com isso, o efeito das flores artificiais é o mesmo das flores naturais. Elas animam o ambiente, decoram e trazem sensação de bem estar. Isso tudo sem dar trabalho algum.

“O vaso em que se coloca a planta também é uma peça muito importante e deve ser escolhida a dedo para não desvalorizar o arranjo”, finaliza Giovana.

Confira cinco dicas para aderir à moda fake sem passar dos limites:

1- Posicione-as em destaque: Não precisa impedir o caminho, mas o antigo jargão ‘o que é bonito, é para se apreciar’, vale nessa ocasião.

2- Cuidado com exageros: Lotar um local com plantas pode ser como ‘um tiro no pé’. Coloque poucas flores e folhas em cada ambiente. Elas precisam de espaço para brilhar e não são os únicos detalhes na decoração.

3- O tamanho certo: Para os cantos e sacadas, vasos grandes com plantas são permitidos. Nos aparadores das salas, quartos e em lavabos, escolha tamanhos menores e mais delicados.

4- Misture folhas e flores: A composição entre folhas e flores no arranjo equilibra o ambiente e ajuda a torná-lo mais sereno.

5- Escolha réplicas boas: Não é qualquer planta artificial que vai deixar sua casa bem decorada. Escolha direito e tenha em mente que a planta precisa contribuir com o adorno, e não causar impacto.

Fonte: Revista ZAP Imóveis

10 DÚVIDAS SOBRE TAPETES

Qual é o tamanho ideal? Como deve ser feita a manutenção? Essas e outras perguntas respondidas por quem entende do assunto.

1 - Quando usar tapetes redondos? 

É uma questão de gosto, mas a maioria dos especialistas reserva o modelo para halls de entrada, quartos de criança (nos quais pode ser usado deslocado) e em situações em que, por falta de metragem, não se permitem modelos retangulares ou quadrados. Em mesas de jantar redondas, opte por um modelo quadrado. “Em ambientes formais, de linhas retas, pode-se usá-los para quebrar a seriedade”, afirma Maria Lúcia Quaglio, designer da Fio Sobre Tela.

2 - Qual o tamanho ideal do tapete para a sala de estar? 

“Quanto maior, melhor”, afirma Alfredo Oliveira, diretor de criação da Punto e Filo. “Não existe nada pior que tapete na proporção errada. É como aquele homem que está usando uma peça e você não sabe dizer se é uma calça curta ou uma bermuda comprida.” Segundo o designer, o tapete deve ter uma dimensão que permita colocar todos os móveis do ambiente sobre ele: sofás, poltronas e mesas laterais. “Se, por questões econômicas, isso não for possível, o ideal é que o tapete avance30cmpara baixo do sofá”, diz Daniel Al Makul, diretor de marketing e vendas da Casa Fortaleza. As mesas laterais seguem a regra geral. Se a decoração não contar com elas, reserve 30 cm de tapete de cada lado do sofá.

3 - Nas etapas da decoração, quando deve ser feita a compra do tapete? 

Na penúltima. O tapete é responsável pela amarração do ambiente, por isso, use a fita métrica e planeje bem a decoração antes de fazer o cheque. A compra só precede o momento de adquirir objetos e acessórios de decoração.

4 - Qual é a regra para a sala de jantar? 

“As cadeiras devem ficar dentro da área do tapete mesmo quando estiverem em uso”, diz Maria Lúcia Quaglio. Para isso, reserve 60 cm de tapete de cada lado para movimentá-las com conforto. Assim, elas não vão enroscar no tapete. O decoradorFernando Piva pede mais: para ele, o ideal é 70 cm como base.

5 - É possível usar dois tapetes estampados no mesmo ambiente? 

Sim, desde que o matiz seja o mesmo. “Tenho um tapete oriental tribal e um Aubusson no living, sem problemas. Só acho difícil combinar tapetes muito modernos com clássicos”, afirma Daniel Al Makul, da Casa Fortaleza.Também é possível usar um tapete listrado e outro floral. Se achar a combinação ousada, opte por um modelo estampado e um liso num dos tons de destaque do estampado. Atualmente, usa-se muito a opção de um único tapete que ocupe as salas de jantar e estar. Essa é a tendência.

6 - No quarto de casal deve ser usado um tapete inteiro ou passadeiras nas laterais da cama? 

O correto é usar um modelo inteiriço, que tenha início no criado-mudo. Também é possível confeccionar um modelo em“ U” para abranger as laterais e a frente da cama. As passadeiras são indicadas em último caso. “Prefiro ficar sem tapete a usar pedaços soltos”, afirma Alfredo Oliveira, da Punto e Filo. “Podem-se usá-las desde que fiquem proporcionais à frente dos criados-mudos”, diz Maria Lúcia Quaglio.

7 - Os tapetes orientais ainda estão restritos a ambientes clássicos? 

Deforma alguma. “Há modelos tibetanos e nepaleses entre os mais modernos da atualidade”, conta a decoradora Neza Cesar. A designer de interiores Maristela Gorayeb aposta nesse tipo de tapete para dar conforto. “Em uma decoração de linhas retas, clean, funcionam como estrelas, dão aconchego ao ambiente. A estampa fica restrita a eles e prefiro usar almofadas e acessórios lisos nos mesmos tons”, diz ela. “Assim como numa decoração em que é permitido misturar móveis e objetos de décadas diferentes, o mesmo vale para os tapetes, desde que feito com bom senso”, afirma Neza. O arquiteto Diego Revollo diz que os tapetes orientais são atemporais, embora não estejam na moda. “Sempre vão ter seu valor.”

8 - Tapete de fibra fica bem com modelo de náilon no mesmo espaço? 

“É possível, desde que a fibra seja mais elaborada que a dos modelos rústicos. Hoje, existem composições refinadas, com cânhamo, aloe e seda, que não brigam com os tapetes de náilon”, diz o arquiteto Diego Revollo. Para a designer Maria Lúcia Quaglio, o cuidado com o excesso de texturas deve ser levado em conta a fim de não poluir o visual. “É permitido desde que os modelos estejam de acordo com os revestimentos utilizados nas paredes e móveis do projeto.”

9 - Como deve ser feita a manutenção dos tapetes de náilon, lã e fibra? 

Fuja das receitas caseiras: com elas, o prejuízo pode ser maior.Em regras gerais, use aspirador duas vezes por semana. Para eliminar manchas, apenas sabão e detergente neutros. Na dúvida, consulte o fabricante. E atenção: alguns tira-manchas podem danificar os fios.

10 - Home theater precisa de tapete? 

“Além da função estética, o tapete atua como isolante acústico. Não existe home sem tapete”, afirma Daniel Al Makul. Os mais procurados, diz ele, são os modelos shaggy, mais altos e volumosos. Fernando Piva concorda: “Gosto de tapetes mais fofos para esse ambiente”. Fique atento ao rack. Se ele não for suspenso, deixe de 10 cm a15 cm de piso para movimentar portas e gavetas.

Por CASA E JARDIM ONLINE

Dicas para ter um Sofá perfeito para sua Sala

   Mesmo que a sua sala seja minúscula, você não precisa abrir mão de ter um sofá muito confortável. Com alguns truques de decoração, te ajudamos a acertar na escolha do modelo. Alguns dos segredos: não ter braços, ser a peça única do ambiente ou perder alguns centímetros em profundidade, mas ganhar em espaço útil. Veja nos exemplos:

Assento extra 

   O sofá desenhado pelo escritório Arquitetura Paralela tem uma solução esperta: no lugar de um dos braços, há um espaço a mais para se sentar. Revestido de tecido rosa, ele deu o clima feminino ao apartamento de 40 m² onde mora apenas uma mulher. 

Peça única 

   Em salas pequenas ou médias, considere ter apenas um sofá, em vez do tradicional conjunto. Com duas peças, a circulação tende a ficar atravancada e o visual fica poluído. Para compensar os assentos perdidos, invista em poltronas e banquetas, que são mais fáceis de trocar de lugar. O arquiteto Maurício Arruda escolheu para este ambiente o modelo clássico Chesterfield e a poltrona Martin Eisler, revestida com tecido florido.

Truque secreto 

   Na hora de escolher o sofá, outro ponto a levar em consideração é a profundidade. Às vezes o móvel desejado pode até caber no comprimento, mas vai acabará ocupando muito espaço da sala. Modelos mais estreitos também podem ser confortáveis, como na decoração de Andrea Murao.

Fonte: Casa e Jardim Online